O professor Ancelotti fez a assinatura do memorando de entendimentos entre a UNIFEI e a UNI.
Durante a sessão na sala do CONSUNI, o professor Christian falou sobre pesquisas relacionadas ao hidrogênio realizadas por vários grupos da UNIFEI.
Os professores Ancelotti, Eduardo Crestana e Christian Coronado, da UNIFEI, com a delegação de professores peruanos da UNI.
Os professores da UNIFEI e da UNI com integrantes do GETEC.
Vista da sede da Universidad Nacional de Ingeniería (UNI), instituição de ensino peruana fundada em 1876. <crédito> Universidad Nacional de Ingeniería – UNI.
No final de setembro, a Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) recebeu a visita de uma delegação de professores da Universidad Nacional de Ingeniería (UNI), sediada em Lima, no Peru, tendo em vista a celebração de memorando de entendimento sobre um acordo de parceria tecnológica entre as duas instituições.
Os visitantes peruanos foram recebidos na sala de reuniões do Conselho Universitário (CONSUNI) pelos professores Antonio Carlos Ancelotti Junior, vice-reitor da UNIFEI; Eduardo Crestana Guardia, da Diretoria de Relações Internacionais (DRI), e Christian Jeremi Coronado Rodriguez, do Instituto de Engenharia Mecânica (IEM), e também por integrantes do Grupo de Estudos em Tecnologias de Conservação de Energia (GETEC).
Além do evento realizado na sala do CONSUNI, os professores peruanos Rocio Sales Corderos, Juan Francisco Tisza Contreras, José Andrés Yparraguirre Calderón e Warren Reátegui Maldonado participaram de reuniões de trabalho para discutir detalhes do citado acordo, conheceram vários laboratórios da UNIFEI e participaram nos dias 27 e 28 de setembro dos eventos alusivos à inauguração Centro de Hidrogênio Verde (CH2V).
Os professores estrangeiros visitaram também a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Itajubá (INCIT), na qual foram recebidos pelo seu gerente, Maurício de Pinho Bitencourt, bem como o Centro Tecnológico para o Pré-Sal Brasileiro (CTPB), onde foram acompanhados pelo professor Marcos Aurélio de Souza, do IEM.
Pronunciamentos
Durante a sessão na sala do CONSUNI, o professor Ancelotti cumprimentou os visitantes, ressaltando que a possibilidade de assinar um acordo de cooperação entre as duas instituições de ensino era um momento especial. Ele lembrou que a história da UNIFEI está relacionada ao desenvolvimento do setor elétrico no Brasil e que muitas atividades realizadas nesse sentido foram executadas por engenheiros que se formaram na Instituição.
O vice-reitor também falou sobre os campi da UNIFEI em Itajubá e Itabira; os cursos de graduação, nos níveis de bacharelado e de licenciatura, e os de pós-graduação, bem como sobre os diversos acordos internacionais celebrados entre a Universidade e outras instituições de ensino superior de vários países. Ele destacou ainda o trabalho realizado pelo professor Christian Coronado e pelo GETEC, que contribuem com a realização de pesquisas na área de energias renováveis.
Em sua fala, o professor Eduardo Crestana Guardia ressaltou que o objetivo da DRI é contribuir para a internacionalização da UNIFEI e que os intercâmbios oferecidos são oportunidade de crescimento para a formação dos alunos da UNIFEI bem como para estrangeiros que estudam na Universidade.
Representando a universidade peruana, a professora Rocio citou o momento de transição energética pelo qual o mundo está passando. Ela também comentou sobre a atual administração daquela instituição e sobre os principais aspectos das diversas atividades nela realizadas, destacando que, entre as instituições de ensino peruanas, a UNI é líder em rankings relacionados à educação.
Por sua vez, o professor Juan Francisco apresentou dados históricos da UNI, desde a fundação em 1876, sua organização acadêmica, transferência tecnológica e, especificamente, sobre atividades em projetos relacionados ao hidrogênio verde (H2V) e suas aplicações na universidade.
Após as apresentações dos docentes peruanos, o professor Christian Coronado comentou sobre as atividades de pesquisa relacionadas ao hidrogênio realizadas por vários professores da UNIFEI que atuam em grupos diversos. Ele também fez referências ao Projeto Rota 2030, do qual a Universidade participa.
Especificamente, Coronado destacou o acordo de parceria, celebrado em dezembro de 2022, que tem como objetivo o desenvolvimento do projeto “Motor bi-fuel de alta eficiência a etanol e biometano para aplicação em veículos comerciais leves: testes experimentais, hibridização, dual-fuel com hidrogênio verde e análise da pegada de carbono”, cujos detalhes podem ser conferidos em matéria já veiculada nas mídias da UNIFEI: https://unifei.edu.br/blog/unifei-assina-acordo-de-intercambio-cientifico-entre-grupos-de-pesquisa-e-cadeia-automotiva-para-desenvolvimento-de-novas-tecnologias/
Por fim o pesquisador Gustavo Vieira Frez, discente de doutorado do Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica (PPG-EME) e membro do GETEC, falou sobre modelagem computacional do HVO (Diesel Verde) em motores de combustão interna usando plataforma Ansys, explicou o funcionamento de um equipamento desenvolvido por seu grupo de estudos e comentou sobre seus trabalhos atuais e futuros. Ele também disse que a UNIFEI está envolvida em vários projetos de pesquisa que abrangem a produção e a utilização de combustíveis renováveis.
Depois das apresentações feitas, o professor Ancelotti fez a assinatura do memorando de entendimento sobre acordo de parceria tecnológica entre a UNIFEI e a UNI, e o momento foi registrado por meio de fotos.
Para mais informações sobre os acordos internacionais já celebrados pela UNIFEI, consulte: https://dri.unifei.edu.br/dri/acordos-internacionais
Sobre a UNI
Segundo informações constantes no site da Universidad Nacional de Ingeniería (UNI), a instituição de ensino foi fundada em 1876 pelo engenheiro polonês Eduardo de Habich, com o nome de Escuela Especial de Construcciones Civiles y de Minas del Perú, conhecida tradicionalmente como Escuela de Ingeniero e convertida em universidade em 1955.
Hoje é o primeiro e principal centro de formação de engenheiros, arquitetos e cientistas do Peru. O surgimento da Escola com as especialidades de Engenharia de Minas e Engenharia Civil deve-se, como indica o seu documento constitutivo, às “necessidades do país”.
Outras informações sobre a UNI podem ser acessadas em: