UNIFEI

Setembro Amarelo na Unifei promove discussões sobre saúde mental

O evento Setembro Amarelo teve por objetivo conscientizar a população sobre saúde mental e suicídio, apresentando ferramentas que ajudem as pessoas a lidar com o sofrimento psíquico enfrentado no dia a dia.
Para a edição do evento deste ano, foram organizadas palestras, atividades e oficinas que abordaram a questão da saúde mental.
Também foram desenvolvidas atividades lúdicas, como oficina de mandalaterapia, ginástica laboral, aula de zumba, free hugs, apresentação de peças de teatro e exposição de trabalhos artísticos criados pela comunidade.
Um momento de saúde e bem-estar foi promovido pela equipe do Senac de Itajubá para toda a comunidade.

 

 Durante o mês de setembro, aconteceu na Universidade Federal de Itajubá (Unifei), sob a coordenação do Serviço de Psicologia, o evento Setembro Amarelo, que é realizado desde 2015 e destinado às comunidades interna e externa.

 O Serviço de Psicologia da Unifei realiza ações que pretendem proporcionar para a comunidade acadêmica saúde e qualidade de vida. Sendo assim, a promoção do evento Setembro Amarelo teve por objetivo conscientizar a população sobre saúde mental, apresentando ferramentas que ajudem as pessoas a lidarem com o sofrimento psíquico enfrentado no dia a dia.

 Na Unifei, no ano de 2018, as principais razões que levaram estudantes – a maior parte homens com idade entre 20 e 25 anos – a buscarem atendimento psicológico foram sintomas de depressão e ansiedade, fatores que podem estar associados a tentativas de suicídio.

 O tema do Setembro Amarelo deste ano foi “Saúde mental é um privilégio?” e, segundo as organizadoras, o símbolo criado para esta edição, a borboleta de origami, faz referência à ideia de transformação, liberdade e mudança. O objetivo foi lembrar a comunidade que sempre é possível recomeçar e transformar a realidade em que se vive.

 Neste ano, foram organizadas oficinas e palestras, ministradas por profissionais especializados que abordaram a questão da saúde mental. Além disso, foram desenvolvidas oficina de mandalaterapia, ginástica laboral, aula de zumba, free hugs, apresentação de peças de teatro e exposição de trabalhos artísticos criados pela comunidade, atividades que contaram com o apoio e colaboração de outros setores da Unifei, como Centro de Educação Física e Esportes (Cefe), Diretoria de Saúde e Qualidade de Vida (DSQ), ONG Engenheiros da Alegria, Atlética Unifei, Cia de Teatro D’Efeito, Universidade Cultural e Secretaria de Comunicação (Secom), e também de profissionais psicólogas de Itajubá.

 A palestra de abertura “Saúde mental é um privilégio? Saúde mental dos estudantes – da questão à prevenção” foi ministrada no dia 04 de setembro pela professora Vânia Regina Bressan, enfermeira e professora adjunta da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), que possui experiência na área de Enfermagem em Saúde Mental e Saúde Mental de Estudantes Universitários. Na ocasião, a palestra discutiu o sofrimento psíquico e as possíveis estratégias de prevenção e promoção de saúde na academia.

 Dentro da programação do evento, aconteceu também um momento de saúde e bem-estar com a equipe do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) de Itajubá, voltado para toda a comunidade. Foram ofertadas atividades de cuidado pessoal como corte de cabelo, massagem, limpeza facial, pesagem, aferição de pressão arterial, altura e glicemia.

 De acordo com as profissionais responsáveis pelo evento, apesar de a discussão sobre saúde mental estar presente na mídia e na comunidade, percebe-se que ainda há muita resistência das pessoas em relação à participação em eventos que discutem esse assunto e preconceitos que impedem muitas pessoas de pedirem ajuda por pensarem que esse assunto é ‘coisa de louco’.“No entanto, acreditamos que essa atenção e as intervenções não devam ser somente dos profissionais de Psicologia, mas de todas as pessoas que compõem a comunidade. É importante mostrar para esse público que as estratégias de promoção de saúde mental vão além das práticas de profissionais de saúde e somente ganham força quando há um trabalho de sensibilização de toda a sociedade”, disseram as profissionais.

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