

A Drumonsters, equipe de robótica composta por alunos da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), campus de Itabira, participou da abertura da exposição “Drummond, fala, fala, fala”. A mostra, realizada na Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), se estenderá até o dia 15 de junho. O projeto reúne telefones que faziam parte da coleção pessoal de Carlos Drummond de Andrade, nos quais a Drumonsters configurou áudios do poeta recitando alguns de seus principais poemas, como Cantiguinha, Quadrilha e Confidência do Itabirano.
Ainda na abertura, uma mesa-redonda voltada para debate do livro “Uma forma de saudade”, contou com a presença de Pedro Drummond, neto do poeta Itabirano; Otávia Müller, sobrinha-neta de Drummond, e dos escritores e jornalistas Humberto Werneck e Edmilson Caminha. Na ocasião, também houve uma exibição da Companhia Itabirana de Teatro, baseada na mesma obra.
Durante o evento, a Equipe de Robótica Drumonsters apresentou sua história, mostrando ao público, que lotou a plateia do teatro, suas principais conquistas e ações. Além disso, em um espaço destinado à exposição de projetos, os presentes puderam conferir de perto o funcionamento dos robôs desenvolvidos pelo grupo e tirar dúvidas.
A estudante do 9º período da Engenharia de Produção, Lígia Pizate, membro da Drumonsters desde 2013, celebrou a oportunidade de divulgação dos trabalhos e comentou sobre a reação das pessoas ao ouvirem as chamadas drummondianas: “No início, muitas pessoas ficaram apreensivas em atender as ligações, mas, com o passar do tempo, elas foram perdendo o receio e se encantando com os poemas. Além disso, surgiram muitas expressões de surpresa ao descobrirem que as obras eram recitadas por Drummond, e que, acionando o teclado, outras poesias eram narradas. Para nós, foi uma experiência incrível”.
Por fim, a discente agradeceu a Pedro Drummond e à FCCDA, parceiros da Drumonsters no projeto “Drummond, fala, fala, fala”. “Gostaríamos de agradecer ao Pedro Drummond, por idealizar o projeto, abraçar e acreditar em nós para realizá-lo, e à Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, por todo apoio e suporte oferecido. Não poderíamos nos esquecer também de todas as pessoas envolvidas no processo de desenvolvimento dos telefones e, claro, a todos que foram, e ainda vão prestigiar a mostra”, disse ela.
A exposição “Drummond, fala, fala, fala” está aberta à visitação até 15 de junho, de segunda a sexta, das 8 às 18 horas, no foyer da FCCDA. Para mais informações, os interessados podem acessar o link: https://www.facebook.com/drumonsters/.