Durante quatro dias especialistas nacionais e internacionais se reuniram na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) com 30 participantes presencialmente e outros 60 de forma remota para discutirem um dos principais assuntos da COP 30, e também as oportunidades da transição energética global.
A participação do Brasil somou 65%, da América Latina 17%, Europa e África dividiram outros 12%, 3% vieram da Ásia e 3% da América do Norte — o que reforça o caráter internacional e colaborativo do seminário.
Com uma programação diversificada, o evento contou com palestras de renomados pesquisadores, como o professor. Dr. Manuel Garcia Perez, da Universidade Estadual de Washington (EUA), referência mundial em pirólise de biomassa; o professor Dr. Edgar Castillo Monroy, da Colômbia, especialista em co-processamento de biocombustíveis, e o professor Dr. Marcelo Errerra, colaborador da UNIFEI em projetos de carbono negativo e captura de carbono.
O seminário também destacou projetos internacionais dos quais a UNIFEI participa como o SUSTEPS, voltado à descarbonização por meio do cultivo de algas, que foi apresentado pelo Dr. Abdullah Turan, do Centro de Pesquisa TÜBİTAK, da Turquia. No projeto BRICS, coordenado pela UNIFEI, participaram o professor Dr. Electo Eduardo Silva Lora e os Drs. Vladislav Badenko, Yumming Zhang e Yusuf Makarfi, representando as equipes da Rússia, China e África do Sul.
Pela UNIFEI, contribuíram os professores Dr. Osvaldo José Venturini, Dr. Luiz Augusto Horta Nogueira e Dr. Arcilan Trevenzoli Assireu, que enriqueceram os debates com suas experiências em energia térmica, biomassa e políticas energéticas.
O professor Electo Eduardo da Silva Lora, responsável pela organização do evento destacou “tivemos discussões intensas e enriquecedoras sobre a direção da transição energética, bem como as possibilidades reais e contribuições da biomassa e dos biocombustíveis nesse processo. Atualmente, estamos compilando as principais conclusões da reunião com a intenção de publicar um artigo científico.”
Outra boa notícia é que uma segunda edição do seminário já está confirmada para 2026.
