
O estudo publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society contou com a colaboração do professor e pesquisador da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Dr. Hektor Sthenos Alves Monteiro, que esteve na Cardiff University, no Reino Unido, durante o ano de 2024.
O Telescópio Espacial James Webb, uma parceria internacional entre a NASA, a ESA e a Agência Espacial Canadense (CSA), capturou a imagem mais detalhada já obtida do centro da Nebulosa Borboleta. Essas nebulosas se formam quando estrelas com massas entre 0,8 e 8 vezes a massa do Sol perdem a maior parte de seu material no final de suas vidas, sendo algumas das mais estudadas em nossa galáxia.
A Nebulosa Borboleta é do tipo bipolar, ou seja, possui dois lóbulos que se estendem em direções opostas, formando as “asas” da borboleta e uma faixa escura de gás e poeira compõe o “corpo” da borboleta. Essa faixa, na verdade, tem formato de anel vista de lado, escondendo a região central da nebulosa.
A nova imagem penetrou a densa poeira da nebulosa, permitindo a primeira localização de sua estrela central — a fonte que a energiza e a faz brilhar — e confirmando-a como uma das mais quentes já conhecidas. A estrutura e a composição química do anel de poeira foram detalhadas através das observações do Webb, utilizando dados do Instrumento de Infravermelho Médio (MIRI) e complementadas por observações do Atacama Large Millimetre/submillimetre Array (ALMA).
Acesse o release completo no link: https://esawebb.org/news/weic2517/